terça-feira, 31 de julho de 2012

A Psicologa Socorro Leite diz: Conversar com seu filho, faz bem e não dói


Em tempos de volta às aulas, muitas crianças, sejam elas marinheiras de primeira viagem ou veteranas, apresentam dificuldades para entrar no ritmo escolar. Para evitar maiores traumas, o segredo é conversar. O apoio da família é fundamental para a confiança deste estudante.

Os pais precisam ter paciência nesse momento para lidar com os seus filhos, porque cada um deles tem o seu próprio ritmo escolar. É preciso motivá-los. Tente através da conversa, explicar que as férias terminaram e que a escola não é um castigo.  Também mostrar interesse pelo que eles estão estudando, e não ir em busca somente do produto final, que é a aprovação.

Se as crianças resistem à escola, muitas vezes tem a ver com o comportamento dos pais. Educação é responsabilidade de todos. Dessa forma, começaremos a adequar os valores da educação moderna, com os antigos conceitos dos velhos mestres. Hoje, as famílias não são mais as mesmas, pais não conversam com filhos. A falta de dinheiro faz com que haja discussões nos lares.  Não havendo harmonia nas famílias, as mesmas se desestabilizam. Portanto, controlem suas emoções e conversem com seus filhos.

A criança pequena é como uma esponja. Absorve tudo. Muitas vezes, as mães ficam com medo de deixar o filho na escola por causa da violência e sem querer, transferem essa insegurança para ele. A criança capta essa sensação e acha que vai acontecer algo ruim. Afinal, por que minha mãe está chorando e sofrendo se vem me buscar daqui a pouco?  O novo assusta, ainda mais quando significa sair de um ambiente protegido para um desconhecido.

É importante conversar com a criança. Deixar ela calma e feliz na escola. Tem que dizer que ela vai ficar naquele local enquanto a mãe estiver trabalhando, mas que depois ficarão juntas. É essencial no processo educativo, uma postura tranquila, baseada na disciplina do amor, cujo conteúdo é sustentado pela crença individual. Filhos são como navios. Navios não são construídos para ficar no porto, mas para navegar. E para navegar é preciso soltar as amarras.

Entrar no ritmo escolar pode durar uma semana, partindo-se da hipótese de que o ambiente escolar e familiar seja adequado. Ficar triste de voltar a estudar é normal. O que não é normal é fazer disso um drama. Se esse for o caso de seu filho e você não souber o que fazer, não hesite: peça ajuda. A minha sugestão é que você procure uma boa psicóloga para que ela possa avaliar o porquê desse comportamento.

  Volta às aulas! - Socorro Leite revela dicas
Socorro Leite
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